Quando me inscrevi em um curso de SEO avançado, a última coisa que eu esperava era que ele fosse mexer tanto com a maneira como eu me expresso online. Pensei que fosse aprender a ranquear melhor meus textos no Google, entender palavras-chave e ajustar algumas estratégias técnicas. Mas ele me levou além: mudou minha forma de pensar, escrever e me comunicar com autenticidade no universo digital.

O ponto de partida: escrever sem ser lida

Antes de mergulhar no curso, eu me sentia como muitos criadores de conteúdo: escrevia muito, me dedicava, escolhia cada palavra com carinho… e ninguém lia. Era frustrante. A sensação era de estar gritando num quarto vazio. Por mais que eu tivesse um estilo próprio, faltava algo para fazer essa voz chegar nas pessoas certas.

Foi aí que percebi que visibilidade não rima (apenas) com criatividade, mas sim com estratégia. E a estratégia, para mim, sempre teve esse ar de « coisa fria, distante, corporativa demais ». Como algo que eu, uma pessoa sensível e intuitiva, não saberia aplicar. Engano meu. O SEO — Search Engine Optimization — não só é estratégico, como pode ser profundamente humano.

SEO vai além de palavras-chave

Com o curso, compreendi que SEO não se trata de « engarrafar texto com palavras repetidas até cansar ». Na verdade, trata-se de entender como as pessoas procuram por respostas na internet. É sobre empatia. Sobre ouvir, mesmo em silêncio.

Descobri, por exemplo, que ao escrever um artigo sobre autocuidado, eu não precisava apenas compartilhar minha rotina matinal. Eu precisava entender como as pessoas buscavam esse tema. Será que elas digitam « autocuidado feminino simples » ou « como criar uma rotina de autocuidado »? A diferença entre essas expressões vai muito além da semântica — ela mostra o caminho da mente de quem está do outro lado da tela. E foi aí que minha escrita começou a mudar.

Escrevendo com intenção

Com SEO, aprendi a escrever com um propósito mais claro. Não se tratava só de colocar para fora, mas de guiar. Conectar. Criar pontes.

Antes, eu escrevia posts quase como em um diário digital. Agora, eu pergunto: por que estou escrevendo isso? Para quem é esse texto? Qual transformação eu quero gerar? Essas perguntas passaram a me acompanhar. E a mágica começou a acontecer: quanto mais eu pensava no outro, mais minha voz se fortalecia.

A humanidade nos algoritmos

Outro mito que o curso derrubou: SEO não é sobre “escrever para robôs”. É sobre compreender os mecanismos que os robôs usam para servir melhor os humanos. Quando comecei a estruturar meus textos pensando em escaneabilidade — com subtítulos, frases mais curtas, listas — percebi que a leitura fluía melhor. As pessoas ficavam mais tempo nas páginas. Elas comentavam.

Isso me mostrou algo importante: ser encontrado não é vender a alma para a máquina, mas cuidar da experiência do leitor.

Exemplos práticos que mudaram minha escrita

No módulo sobre intenção de busca, aprendi uma técnica que mudou minha forma de estruturar conteúdos: identificar o que a pessoa precisa realmente quando pesquisa.

Por exemplo, se alguém digita “como superar um término”, ela não quer só uma lista de coisas para fazer. Ela busca acolhimento. Busca entender que não está sozinha. Isso me fez adaptar meu jeito de abordar temas delicados. Agora, quando escrevo sobre relacionamentos, tento oferecer tanto informação quanto presença — como se o texto fosse um abraço virtual.

Outro exemplo foi na criação de títulos. Um dia, troquei o título “Dicas para ter uma manhã produtiva” por “5 hábitos que mudaram minhas manhãs (e podem mudar as suas também)”. O tráfego DO-BROU-DOU. Isso porque o segundo título ativa conexão, curiosidade e promessa. E esse tipo de refinamento só foi possível com os insights do curso.

Aprender a escutar antes de falar

Uma das partes mais impactantes do curso foi entender que SEO também significa escutar. Antes de qualquer texto, hoje eu pesquiso dúvidas comuns, dores, perguntas reais feitas por outras pessoas. Usar ferramentas como o Google Suggest ou o « As pessoas também perguntam » se tornou parte da minha rotina.

Esse exercício me ensinou algo que carrego para além da escrita: saber escutar é o primeiro passo para se comunicar de verdade. Isso vale para conversas, relacionamentos e até para o diálogo interno que tenho comigo mesma.

Como isso impactou minha vida pessoal (spoiler: muito)

Pode parecer exagero, mas esse mergulho técnico — que começou totalmente focado no digital — transformou várias áreas da minha vida offline também.

• Fiquei mais clara ao me comunicar com amigos e familiares.
• Perdi o medo de ser « objetiva demais », entendendo que clareza é um ato de gentileza.
• Aprendi a estruturar melhor minhas ideias, o que ajudou até em conversas difíceis e limites pessoais.

E, de forma surpreendente, descobri uma nova relação com a produtividade. Com um conteúdo bem planejado e otimizado, passei a trabalhar menos e ver mais resultados. O famoso “trabalhar de forma inteligente”, sabe?

Mas e a autenticidade?

Talvez você esteja se perguntando: será que isso não engessa a expressão? Será que não me faz soar « menos eu »?

A resposta é não. E eu mesma me fiz essa pergunta diversas vezes. A verdade é que autenticidade e estratégia não são inimigas — elas são aliadas. Ao aliar minha verdade pessoal a técnicas de SEO, descobri uma forma de comunicar minha mensagem com potência. Afinal, de que adianta ter uma voz, se ela não é ouvida?

Hoje, meus textos continuam sendo profundamente meus — mas agora eles também encontram as pessoas certas, na hora certa.

Um investimento que deu retorno emocional e profissional

Esse curso de SEO avançado foi um divisor de águas não apenas nos meus resultados, mas na minha identidade como comunicadora. A cada novo conteúdo, sinto que estou mais alinhada com quem sou e com o que desejo expressar para o mundo.

Então, se você sente que sua maneira de se expressar online não está fluindo, ou que suas palavras não estão chegando onde deveriam… talvez não seja por falta de talento. Talvez você só precise aprender a fazer com que elas encontrem o caminho certo.

Às vezes, tudo o que falta é uma bússola. E para mim, o SEO foi exatamente isso.

Com carinho,

Alya